A
Ecosan, fabricante
e integrador de sistemas e tecnologias para tratamento de água e efluente, conquistou recentemente o selo D-U-N-S
NUMBER, um respeitável padrão usado globalmente para identificação de empresas
em transações no comércio internacional.
Segundo
a organização Duns & Bradstreet, o Sistema de Numeração Universal de
Dados, cuja sigla é DUNS ou D-U-N-S, é um método que estabelece um
identificador numérico exclusivo, como um padrão mundial a uma única empresa
por sua performance nos relatórios de crédito.
Desde
1963, mais de 50 instituições internacionais da indústria e comércio
reconhecem, recomendam ou exigem a chancela DUNS. Inclusive são usuários
ilustres do sistema DUNS, a ONU, a Comissão Europeia e o governo dos Estados
Unidos, além de outros importantes players do comércio internacional. De
acordo com a Duns & Bradstreet, seu database reúne mais de 300
milhões de registros de negócios ao redor do mundo.
“Esse reconhecimento nos propicia muita alegria por mais uma conquista valorosa alcançada. Nos posiciona, também, à frente no mercado, juntamente com nossos clientes, a razão de nossa dedicação e esforço”, avalia André Telles, Presidente Executivo da Ecosan. O número D-U-N-S também possibilita outro elemento-chave da Live Business Identity, que éa identificação de relacionamentos entre entidades corporativas (hierarquias e vínculos) e práticas de avaliação de riscos comerciais.
A Ecosan, fabricante e integrador de sistemas e tecnologias para tratamento de água e efluente, está desenvolvendo a montagem de uma planta de tratamento de efluentes para o mercado têxtil, no Paraguai, com capacidade de tratamento de 80 m³/h. O projeto foi concebido pelo alto grau de restrição de descarte exigido pela região e grande compromisso da empresa contratante com o meio ambiente. Por razões de ordem técnica o cliente ainda não pode ainda divulgar publicamente seu nome.
Na indústria têxtil há muitos tipos de efluentes, conforme o setor de atuação de cada fábrica, que abrangem fios acrílicos, nylon e algodão; malhas 100% algodão com baixo teor sintético; tecido plano 100% algodão e também tecido plano seda, viscose e acetato.
“Para determinação do tratamento mais adequado para cada tipo de indústria têxtil é imprescindível que seja realizada uma boa caracterização do efluente e assim podemos definir a melhor rota tecnológica para o tratamento da mesma”, explica André Telles, CEO da Ecosan.
De acordo com ele, sua empresa conta com uma equipe especializada para oferecer ao cliente a melhor solução tecnológica aliada a equipamentos de alta qualidade. “Essa característica proporciona ao cliente despreocupação na conformidade com as leis locais para descarte, além de segurança quanto à manutenção dos equipamentos, por conta do alto grau de confiabilidade dos aparelhos”, afirma Telles.
O Paraguai tem tido um crescimento econômico bastante expressivo nos últimos 15 anos. O PIB real tem crescido mais de 4,5% ao ano, ou seja, bem acima da média da América Latina, que foi de 1,75% neste período, segundo pesquisa do FMI. Já a renda per capita de R$ 1,3 mil em 2002 saltou para US$ 6 mil no ano passado. O PIB per capita paraguaio mais que triplicou nos últimos 15 anos. De acordo com o estudo, de 2018, do Senado Federal brasileiro, Instalação de indústrias brasileiras no Paraguai: uma nota preliminar, além dessas razões, o ambiente de negócios, a facilidade de importação de máquinas e equipamentos e a existência de um acordo comercial do Paraguai com a União Europeia têm sido também apontados como fatores que atraem empresas brasileiras para o país vizinho.
“O foco da Ecosan naquele país se sustenta pelas condições mais competitivas de produção como mão de obra, custos de energia elétrica e incentivos fiscais, chamado de ‘Regime de Maquila’. Por isso várias empresas brasileiras também têm migrado seus parques fabris para o Paraguai”, analisa Talita Carvalho, gerente comercial da Ecosan.
Segundo ela, o tipo de processo selecionado para a aplicação no Paraguai previu a disponibilidade de área para implantação. “Então foi dimensionado um sistema convencional composto pelas etapas de peneiramento, aeração prolongada, e físico-químico. O lay out também considerou a expansão da planta para uma segunda etapa, visando a duplicação da capacidade de vazão de tratamento”, relata Talita.